quinta-feira, 13 de junho de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Sonia Livingstone on Children and the InternetSocial Science
Como as crianças usam a Internet e como os afecta?
Comunicação Mediatizada por Computador e Educação Online: da Distância à Proximidade.
A comunicação no ser humano é vivênciada intensamente, as expressões faciais, o olhar, o sorriso, a postura corporal, os gestos e o tom de voz, fazem parte da comunicação tanto como aquilo que é oralizado. Por isso, pensou-se que a comunicação mediada por computador iria servir unicamente para tarefas simples, visto lhe faltar a componente da comunicação não-verbal, aquela em que o corpo também fala.
Quanto á educação online e ensino á distância eu próprio tinha duvidas, como alguns ainda têm, e afirmam que não é possível uma boa aprendizagem sem sentir a presença das pessoas, sem as olhar nos olhos ou ouvir o seu tom de voz. No entanto, os estudos que têm vindo a ser elaborados indicam que a componente social também é possível na comunicação mediatizada por computadores, nomeadamente naquela que tem maior largura de banda possibilitando a comunicação face-a-face.
O conceito de largura de banda na CMC, embora tecnicamente se refira á velocidade e capacidade de tratamento e transporte de informação, começou a ser aplicado também para designar o número de canais que os diferentes média conseguem suportar. Sendo os sistemas de banda estreita restritos ao texto, os de banda média permitindo o áudio e os de maior banda a conjugação do áudio e do vídeo num sistema bidirecional.
A CMC na sua maior parte das vezes unicamente feita em texto, por isso considerada de banda estreita, daí em relação á comunicação face-a-face considerar-se mais demorada em termos de tempo. No entanto, a comunicação em texto de um modo assíncrono, é por muitos investigadores considerada menos morosa e com resultados mais produtivos, as mensagens podem ser vistas, guardadas e revistas para depois serem respondidas, o que significa que pela sua carga menos imotiva, em termos de quantidade de informação a ser recebida se situa a par com a comunicação face-a-face.
Em relação á componente de identidade social de uma comunicação verbal, segundo os investigadores, não fica atrás do mesmo efeito produzido pelos fóruns existentes na CMC que hoje existem, estes já preveem grupos de discussão e comunicação relacional que promovem grande momentos de interação.
Num esquema tradicional de comunicação, uma CMC mais do que numa comunicação face-a-face, o emissor pode apresentar-se a si próprio de uma forma mais positiva, liberto dos constrangimentos de uma presença física, o recetor, também liberto do contacto físico, poderá fazer uma caraterização social dos parceiros mais similar por estar em determinado grupo de conversação. O canal de comunicação, principalmente na comunicação assíncrona, tende a uma maior interação interpessoal, pode ser dedicado mais tempo á comunicação, sendo o individuo menos distraído por fatores externos á comunicação. Em último o feeback é ampliado e com efeito de loop na CMC, pelo efeito da interação social, que quanto mais vai aumentando mais retorno suscita.
Na educação a problemática da ausência de presença fisica na educação á distância e e-learning tem merecido bastante atenção. A distância dos sujeitos, professor e aluno, e o espaço existente entre eles, físico e psicológico, levantou nos investigadores a noção de distância transacional. Essa distância, que não é medida em quilómetros, sendo mais uma questão psicológica e pedagógica, pode ser encurtada pelas dinâmicas de interação postas no processo, causando maior satisfação ao aprendente.
Assim, de acordo com vários investigadores, será positiva a experiencia educacional online, mediante três pilares básicos, a presença social, cognitiva e de ensino. A presença pessoal dependendo do modo como os participantes se projetam no grupo, a presença cognitiva significando a construção do conhecimento através da comunicação, e a presença de ensino dependendo da participação ativa e acrescida do professor por ser em contexto online.
Ao longo do tempo, e com as investigações que têm decorrido, a resistência á educação online tem diminuído, mostrando que a comunicação mediatizada por computador, pode promover comportamentos de proximidade e relações interpessoais positiva.
Também eu estava reticente em relação á educação online, no entanto a experiencia veio provar o contrário. Pelo menos na comunicação assíncrona, a integração nos grupos de trabalho é relativamente fácil , todos os parceiros têm os mesmos objetivos partindo para uma relação de igual para igual. A questão do tempo é de extrema importância, o podermos dispor da sua gestão, ganhando espaço para intervir depois de refletir. Todas estas condições atenuam os possíveis ruídos do canal ou via de comunicação.
Quanto a distância transacional de que acima falava, e a dependência da sua atenuação por parte das dinâmicas postas no processo, por parte do grupo e pelo papel importante que o professor tem nessa matéria é bem sentida. Se há alturas em que essa distância parece a de uma autoestrada sem fim, outras há que essa distância é quase nula, sentindo-se uma presença constante de moderação e incentivo á aprendizagem tal como acontece na UC de Educação e Internet.
Bibliografia:
Quintas-Mendes, A.; Morgado, L. & Amante, L. (2010) - Comunicação Mediatizada por Computador e Educação Online: da Distância à Proximidade. In: Marco Silva; Lucila Pesce & Antônio Zuin - Educação online: cenário, formação e questõesdidático-metodológicas, Editora WAK, Rio de Janeiro,Brasil
"A vision of students today"
Nos dia de hoje e devido há globalização e o rápido desenvolvimento das novas tecnologias, tem-se vindo a verificar que cada vez mais, as tecnologias se tornam um instrumento imprescindível na nossa vida quotidiana.
As novas tecnologias da informáticas dão acesso a vários serviços desde de acesso a bases de dados, biblioteca virtuais, o correio electrónico, bem como uma enorme oferta de entretenimento e redes sociais, que te vindo a provocar mudanças na maneira como sociabilizamos na nossa vida pessoal, bem como no nosso trabalho. Assim te,os de pensar nas tecnologias também na aprendizagem como uma arma eficaz no ensino dos dias de hoje.
As tecnologias na educação é uma necessidade de modificar radicalmente as formas de ensinar e aprender, Por exemplo a plataforma da porto editora, escola virtual, sendo esta uma mais valia tanto para os professores como para os alunos e todos o órgão docente.
As tecnologias de hoje desenvolvem o conceito de interactividade porque trouxeram mudanças nas relações interpessoais e como extensão na educacao também. O aluno de hoje necessita do email, da tutoria, dos variados motores de busca para poder elaborar trabalhos, não somente podemos encarar isto da vertente ecológica, onde a impressão de papel é muito mais reduzida como também do fator tempo. Um exemplo enquanto antes o aluno se dirigia à biblioteca para pesquisar agora tem variads bibliotecas ao seu dispor e tudo no conforto da sua casa. O atual modelo educativo, o professor desempenha o papel central e determina o ritmo e tempo dos conteúdos necessários para a obtenção de aprendizagem.
Ora com a aplicação das novas tecnologias nas escolas, o papel do aluno terá um caracter mais relevante, na medida que pode tornar a sua aprendizagem mais pessoal e escolher o seu próprio ritmo de aprendizagem e o papel do professor será de facilitador nessa aprendizagem.
Todavia existem sempre criticas a este novo método de e-learning, um dos principais problemas, é que a maior parte dos alunos que tem acesso a um computador na sala de aula, facilmente se dispersam, ou seja, passam mais tempo a fazer outras coisas no computador do que propriamente a ouvir e a fazer algo sobre o que esta a ser ensinado, outro dos problemas é que muitos dos alunos acabam por nem ir às aulas, porque todo o material é cedido na internet e tem-se acesso fora da sala, eles questionam-se porque ir as aulas?
Será sempre uma situação controversa, além de todos os benefícios de ter acesso às novas tecnologias na sala de aula e fora a minha questão é sobre toda a informação online ser a adequada a cada aluno, e a fidedigno.
E também o ponto alto de fuçarmos horas num computador e não nos relacionarmos com pessoas reais. Ora termos uma network de 2000 amigos no Facebook ou qualquer outra rede social mas na realidade so conhecermos 500, será mesmo uma mais valia...
Sherry Turkle
Sherry Turkle tem estudado como os nossos dispositivos e as pessoas online estão-se a redefinir na conexão humana e comunicação e também como a tecnologia está a moldar nossos relacionamentos.
Através desta palestra do TED talk, ela explica o papel que as tecnologias têm nas nossas vidas e a maneira como influenciam a nossa relação interpessoais.
Irei inúmerar os pontos mais importantes do talkshow;
1. Os dispositivos de comunicação não só alteraram o que fazemos, mas também de mudam quem somos.
2. As pessoas estão com dificuldades de se relacionar entre si, como se referem a si próprios e a capacidade de auto-reflexão.
3. Esperamos mais das tecnologia e menos uns dos outros. Estamos a desenvolver tecnologias que nos dará a ilusão de companheirismo sem as exigências da amizade.
4. Sentir-se solitário e sentir-se que ninguém está disposto a escutar-nos. Estar sozinho parece ser uma doença que precisa ser curado.
5. A tradicional conversa mudou-se em conexão mediada, leva ao isolamento das pessoas.
Turkles afirma que os medias sociais que encontramos todos os dias estão confrontados com momentos de tentação. Ao confundirmos postagens online com comunicação autentica.
Esta Talkshow esta relacionado com o sensíveis chamado “Alone Together” e a Meyrowitz’s teoria. A perda de um sentido de lugar e a crescente experiência de uma sensação geral de "placelessness", muitas vezes é tomada como uma das características da modernidade. Também é uma característica geralmente vista como intimamente ligada às enormes mudanças em tecnologias de informação e comunicação que ocorreram durante o último século.
Como Meyrowitz propõe, as pessoas são não definidas por limites físicos ou lugares (onde estamos), mas sim por redes de informação e conhecimento (o que sabemos), facilitado pelas novas tecnologias dos medias – que não têm senso de lugar. Televisão e outros meios eletrônicos podem ser considerados como recursos importantes para a mudança social e política, em busca de banir as desigualdades sociais.
O telefone, o rádio e a televisão fazem com que as fronteiras de todos os espaços sociais mais permeáveis. Isto é muito diferente do impacto dos medias na impressão da sociedade. Localização e lugar físico já não são necessariamente importantes. As pessoas com diferentes idades, sexo e outras diferenças sociais obtém a igualdade de acesso a todas as informações. Eles são cercados e também separados por meios de comunicação.
A relação entre a conversa e conexão mediada é similar com a relação entre a Etnografia e etnografia virtual. Etnografia virtual está a fazer a pesquisa etnográfica on-line em vez da interação face a face. Há principalmente quatro principais diferenças entre interação social on-line e presencial; em primeiro lugat e talvez mais óbvia, é a alteração. Alteração significa simplesmente que a natureza da interação é alterada — ambos limitados e libertado — pela natureza específica e as regras do meio tecnológico em que é realizado. Em seguida o anonimato, essa diferença amplamente analisado, particularmente relevantes nos primeiros anos de interação on-line, mas ainda significativa hoje. A ampla acessibilidade de muitos fóruns on-line à participação de qualquer pessoa é a terceira diferença crucial que devem acomodar nossas revistas técnicas. Finalmente, há o arquivamento automático dos dados facilitados pelo meio on-line e conversas.
Como as pessoas estão ficar mais envolvidos nos meios de comunicação, por exemplo, a internet, talvez seja necessário pensar que os participantes possam ser realmente. Uma coisa que as pessoas tendem a ficar preocupados com a Internet é que podemos não ter nenhuma idéia de quem está contribuindo, qual é a sua identidade 'real', ou se o que eles dizem tem qualquer validade.
A ilusão do companheirismo e do relacionamento virtual são todos os resultados de ligação mediada. Turkel argumentou que nós crescemos com tecnologia digital e não podemos vê-lo como todos cresceram. Nós deve começar a pensar na solidão como uma coisa boa, e tentar encontrar maneiras de demonstrar isso como um valor para seus filhos, criar espaços sagrados em casa e recuperá-los para uma conversa e também conversar com seu colega de trabalho. Tentando desenvolver um relacionamento mais auto-consciente, com as tecnologias digitais, com os outros e connosco mesmos.
A psicóloga Sherry Turkle firma que os dispositivos móveis (novas tecnologias) estao a dominar cada vez mais as nossas vidas e a maneira como interagimos nos nossos relacionamos, por exemplo, podemos estar com os nossos amigos em casa, mas em vez de estarmos a falar com eles, estamos a mexer no nosso telemóvel e mesmo a interagiremos amigos online nos nossos smartphones e não Co os que temos à nossa frente.
Em suma, Facebook. Twitter. SecondLife. “Smart” phones. Robotic pets. Robotic lovers.
Há trinta anos atras nos perguntávamos-nos para que usaríamos computadores, hoje em dia perguntamo-nos para o que é que não os usamos, ou seja, a nossa dependência das tecnologias é muita. Agora através da tecnologia,nos criamos, navegamos e realizamos as nossas vidas emocionais.
Citando Winston Churchill "we shape our building, them they shape us", esta é a mesma verdade das nossas tecnologias. A tecnologia começou a ser a arquitecta da nossa intimidade. Desenhada pela ilusão de companheirismo sem as demandas da intimidade, assim estamos "livres de risco" nos romances no Second Life e de confundir as "postagens" nos nossos murais do Facebook com a comunicação autêntica.
Sherry Turkle (March 2012). Connected, but alone? As we expect more from technology, do we expect less from each other? In TED Talks [19'48]. Disponível em http://www.ted.com/talks/sherry_turkle_alone_together.html
Acedido em 23 de Abril de 2013.
Acedido em 23 de Abril de 2013.
O que é, realmente, o virtual?
Na minha opinião tenho de começar por dizer, ou dar uma noção do conceito de virtual e real, apesar dos tempos que correm hoje em dia ser difícil fazer essa distinção, assim o virtual será algo que “existe em efeito”, “algo que é tão próximo/tangível da verdade que para a maioria dos propósitos, pode ser considerado como tal, ora algo cuja existência só pode ser inferida por uma evidência indirecta. O real por sua vez, é algo que existe, é “palpável, pode-se alcançar, tocar", possível e objectivo.
Todavia nas interacções online esta distinção muitas vezes não é feita, por um lado, isto deve-se às redes sociais e á forma como é possível interagir com os outros através das mesmas; por outro, o ciberespaço oferece-se uma panóplia onde podemos representar personagens, estas são uma espécie de self-ideal (do que gostaríamos/imaginamos ser) ambicionada pela pessoa que permite a vivência de emoções e de uma realidade fictícia.
Assim estas personagens podem ser vividas aqui ( no ciberespaço), pois os outros não saberão o que somos na realidade se soubermos interpretar bem esse papel. A comunicação mediada por meios electrónicos, não sendo tão rica como a comunicação face-a-face, possibilita estas “interpretações de papéis” pois, é mais fácil comunicar e fazer sobressair características positivas de “si próprio”, ou seja o que idealizamos ser, ou gostava,os de ser, quando esta comunicação não é presencial, pois não estamos preocupados com a comunicação não verbal, ou seja, criar empatia com o outro através de expressões faciais, tom de voz, gestos, postura, etc.
Estes processos que ocorrem no “online” começam a ser vividos literalmente pelo individuo… Este acredita na personagem que criou, chega a “viver” como essa personagem e a experienciar sensações novas que o agradam e incentivam a continuar.
Na minha opinião esta vivência de papéis nem sempre é boa, se uma pessoa começa a viver uma realidade que não lhe pertence, habitua-se á mesma e faz com que, os que com ele interagem acreditem e criem laços com uma pessoa imaginária.
Outra reflexão importante, neste contexto, prende-se com a questão do público e privado. Ao partilharmos informações na internet, estas podem ser vistas por muitas pessoas e consequentemente perde-se a privacidade e corremos riscos de utilização indevida dessa mesma informação. Ao mesmo tempo, criam-se oportunidades e laços através dessa partilha, culminando numa "faca de gumes".
Todavia o ciberespaço permite o estabelecimento de comunicação com pessoas que se encontrem a milhares de quilómetros de distância, E remetendo para o meu próprio exemplo de vida, eu morei em Londres por 8 anos, a maneira mais eficaz e rápida de me manter em contacto com todas as pessoas é através das redes sociais, assim acompanho o dia delas como se tivessem presente.
A internet veio quebrar fronteiras reais e encurtar distâncias, ao mesmo tempo que diminui a proximidade física entre os indivíduos, a mesma proximidade física pode ser percebida como o grau de presença social, isto é, o grau com que uma pessoa é percepcionada como “real e presente” numa dada comunicação, ou seja, a Teoria da Presença Social.
Em suma, todas estas alterações no processo relacional dos indivíduos têm vantagens e desvantagens, no entanto cabe a cada um de nós medir o seu peso e optar por aquilo que o satisfaz da melhor maneira. A comunicação mediada por computador não pode ser vista apenas de uma forma positiva, há que reflectir sobre as suas consequências. Hoje em dia, já muita coisa é possível neste tipo de comunicação e nunca se sabe até que ponto poderá evoluir, vendo que todos os dias as tecnologias tem um avanço considerável.
Referências bibliográficas:
Levy,P. (2001) – O que é o virtual? Lisboa: Quarteto Editora.
Sayeg, M. E. M. (Julho, 2001). Interação no Cyberespaço: Real ou Virtual? Revista Tesseract, 5.
Souza, R. (Abril, 2001). O que é, realmente, o virtual? Revista da Informação e Tecnologia. Disponível em http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/artigos/renato.html
Quintas-Mendes, A., Morgado, L., & Amante, L. (2010). Comunicação Mediatizada por Computador e Educação Online: da Distância à Proximidade. In M., L. Pesce & A. Zuin (Orgs.), Educação online: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Editora WAK, pp. 247-278.
terça-feira, 28 de maio de 2013
Este video da-nos uma ideia de tudo o que a web 2.0 nos pode oferecer. A utilização da Internet nas escolas pode ser visto como uma extensão da utilização de outros média no passado e no presente.
Curiosidade;
A Internet e outros meios de comunicação digital por rede já têm vindo a ser utilizada pelos professores para auxiliar o estudo de culturas diferentes, discutir e debater problemas sociais, consultar cientistas e autores, procurar informação em assuntos específicos, colaboração na pesquisa e publicar jornais.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Muito se tem falado ultimamente da web 2.0, uma nova “versão” da Internet que vem possibilitar uma interacção mais próxima do tipo a que estamos habituados presencialmente.
A profusão de sites assentes nas ferramentas sociais que compõem essa “nova” paisagem virtual tem crescido exponencialmente. Possibilitam níveis e padrões de interacção, partilha e troca de opinião até recentemente apenas possíveis offline. A imaginação é quase sempre o limite e muitos têm sido os sites que casam o canal “Internet” com as ferramentas sociais para oferecer funcionalidades nunca antes possíveis.
Os sites como o Flickr, o My Space, Twitter, Wikipedia, You Tube e o Facebook.
Mas, afinal, o que é isso da web 2.0?
A Web 2.0 é um termo cunhado em 2003 pela empresa estadunidense O’Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web, como wikis, aplicações baseadas em folksonomia e redes sociais. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores”.
Assim, a web 2.0 tem essencialmente a ver com a criação de ambientes propícios à criação e manutenção de redes sociais (abertas ou fechadas, públicas ou privadas). Este espírito estende-se para além das paredes de um determinado site, sendo que cada vez se mais se observa o estabelecer de ligações entre vários sites com o objectivo de proporcionar funcionalidades adicionais aos membros das respectivas comunidades.
É devido a este objectivo de abertura e transparência que a web 2.0 se caracteriza também, em grande parte, pelo caracter gratuito (da maioria) dos sites e ferramentas e pela criação e disponibilização de APIs (Application Programming Interface, interface de programação de aplicativos) que permitem a comunicação com outros sites. Estes têm, ultimamente, resultado na criação de múltiplos plugins, desenvolvidos essencialmente pela comunidade de utilizadores, e que permitem extender a funcionalidade básica de um determinado site ou aplicação e/ou agregar conteúdo.
A Web 2.0 tomou vida própria. Ela literalmente uniu as pessoas e as colocou num grande patamar de compartilhamento de conteúdo, e a idéia de uma grande rede social tem transformado a forma como pensamos e a forma de como fazemos negócios.
Em suma a web 2.0, conhecida como a nova versão da web, reformulou o mundo virtual. Segundo Tori (2010, p.217) “As aplicações da web 2.0 vem se disseminado com muita rapidez e criando uma nova cultura. Os estudantes já estão usufruindo dessa tecnologia cotidianamente”, ou seja, há a ampliação do acesso às informações, o que permite que os nativos cheguem à sala de aula conectados às tecnologias e as escolas e professores encontram-se desafiados a conviver com essa nova realidade.
TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distância em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010
Informação recuperada a 1 de Abril de 2013 do site:
Web social é um conjunto de relações sociais que ligam as pessoas através da World Wide Web. A web social engloba como os sites e softwares são projetados e desenvolvidos para apoiar e promover a interação social. Essas interações sociais online formam a base de boa parte da atividade online, incluindo compras on-line e educação, jogos e sites de redes sociais.
O aspecto social da Web 2.0 tem sido o de facilitar a interação entre pessoas com gostos semelhantes. Estes gostos variam, dependendo de quem é o público-alvo e o que nele procuram.
A influência, realizada pela rede social é grande e está sempre mudar. Como as atividades e a comunicação das pessoas na web aumentaram, as informações sobre suas relações sociais tornaram-se mais disponíveis. Os sites de redes sociais como MySpace e Facebook permitem que as pessoas e organizações entrem em contato umas com as outras .
Nos dias de hoje, centenas de milhões de usuários da Internet estão usando milhares de sites de redes sociais para ficar conectado com seus amigos, descobrir novos amigos e compartilhar conteúdo criado por eles, como fotos, vídeos, bookmarks e blogs, mesmo através de plataformas móveis. A Web social está em constante mudança tentando ir além das simples aplicações da web que conectam os indivíduos para se tornar numa forma nova de vida.
Ja o web social são aplicações de software social onde incluem ferramentas de comunicação e ferramentas interativas, muitas vezes com base na Internet.
As ferramentas de comunicação tipicamente lidar com o áudio captura, armazenamento e apresentação de comunicação, normalmente escrita, mas cada vez mais incluindo e vídeo, bem.
As ferramentas interativas manipular interações mediadas entre um par ou grupo de usuários.
Eles se concentram em estabelecer e manter uma conexão entre os usuários, facilitando a mecânica de conversa e conversa.
Informação recuperada a 1 de Abril de 2013 do site: http://en.wikipedia.org/wiki/Social_software
Informação recuperada a 2 de Abril de 2013 do site:
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Nativos e Imigrantes Digitais qual a diferença?
A revolução tecnológica contemporânea que ainda nos dias de hoje sentimos, modificou e continua a modificar e a influenciar o modo de vida das pessoas, e também interfere diretamente em todos os setores da sociedade, em especial na educação.
A era digital, segundo Guzzi, transformou os setores da vida individual e da sociedade ao ponto em que ampliou, principalmente, através das redes virtuais, o acesso à informação e diminuiu as barreiras da comunicação, o que possibilitou à globalização. (Guzzi 2006, pág. 26)
Ora os termos nativos digitais e imigrantes digitais foram criados por Prensky (TORI, 2010 pág.218).
Todos aqueles nascidos depois de 1980, quando iniciou-se o domínio das tecnologias digitais, são chamados “nativos digitais”, conforme Palfrey e Gasser (2011, pág. 11).
Estes nativos digitais possuem acesso e habilidades para lidar com as novas tecnologias. Cada vez mais cedo os jovens e crianças dominam as TIC, deste modo eles interagem através de uma cultura comum e de um modo bem diferente dos seus antecessores.
Segundo vários autores, esta nova geração de nativos digitais possui uma identidade virtual, pois passam a maior parte do seu tempo conectados através das redes sociais, blogs, jogos online, em meio às inovações tecnológicas.
Nas variadas redes sociais os jovens dos dias de hoje socializam, expressam-se criativamente e compartilham ideias e pesquisam para trabalhos educacionais.
Ora perante esta nova realidade tecnológica, os pais e professores que tentam aprender a lidar com estes novos desafios impostos pela transformação na era digital, e é aqui que encontramos os “imigrantes digitais” e "colonizadores digitais".
Os autores Palfrey e Gasser caracterizam os colonizadores digitais como pessoas mais velhas, as quais estão desde o início da era digital, mas cresceram em um mundo analógico e vem contribuíndo para a evolução tecnológica, onde usam as tecnologias, porém baseados nas formas tradicionais e analógicas da interação. (Palfrey e Gasser 2011, p. 13)
Os imigrantes digitais são definidos por Palfrey e Gasser (2011, p.13) como menos familiarizados com o ambiente digital, os quais aprenderam ao longo da vida a utilizar as tecnologias como e-mails e redes sociais.
Os imigrantes nasceram sem o acesso às TIC, onde para muitos o seu modo de aprender foi outro.
Posto isto a forma de convivência entre nativos e imigrantes pode ser conflituosa.
A formação do professor imigrante diverge da forma como seus alunos, nativos digitais, percebem o conhecimento e o meio em que vivem.
Citando Tori que ao descrever a opinião de Prensky (2001) sobre nativos e imigrantes digitais relata que os estudantes, nativos digitais, são ensinados por professores imigrantes, os quais advém de uma cultura pré-internet e muitas vezes não valorizam ou trabalham as características dos nativos. (Tori 2010, p.18)
Em suma, os nativos digitais são a nova geração que cresceu no âmbito das TIC, já o imigrante digital é aquele que nos dias de hoje se viu "obrigado", a lidar e à aprender.
GUZZI, Drica. Web e participação: a democracia no século XXI. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010
PALFREY, John; GASSER, Urs. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração
dos nativos digitais. Porto Alegre:Artmed, 2011
Nativos digitais
Um nativo digital é aquele que nasceu e cresceu com as tecnologias digitais presentes em sua vivência. Tecnologias como videogames, Internet, telefone celular, MP3, iPod, etc.
Caracterizam-se principalmente por não necessitar do uso de papel nas tarefas com o computador.
No sentido mais amplo, refere-se a pessoas nascidas a partir da década de 80 e mais tarde, na Era da Informação que teve início nesta década.
Geralmente, o termo foca sobre aqueles que cresceram com a tecnologia do século 21. Este termo têm sido aplicado em contextos como a educação, relacionado ao termo Aprendizes do Novo Milênio.
Informação recuperada a 2 de Abril de 2013 do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nativo_digital
quarta-feira, 3 de abril de 2013
"As características dos meios de aprendizagem interactiva online"
O texto faz referencia as tecnologias online utilizadas na aprendizagem e no ensino e ao desenvolvimento que tem ocorrido com estas ferramentas. Onde estas estão cada vez mais diversificadas, principalmente nos países mais desenvolvidos, sendo o impacto destes meios de comunicação dominantes no ensino e na aprendizagem. Em 2005, na maior Universidade dos Estados Unidos privilegiou-se o ensino à distância onde todos os cursos eram online, oferecendo acesso via tele conferência para todo o México e América Latina.
O autor alerta que isso não é uma garantia de crescimento e sucesso para as instituições de ensino, citando outros exemplos de insucesso na formação online.
Na América do Norte, o computador pessoal (PC) foi a tecnologia eleita para a educação e formação. Nesse sentido, o autor alerta que esse facto não é uma garantia de crescimento e sucesso para as instituições de ensino, pois os computadores por si só não podem transformar a experiência de ensino/aprendizagem : a estrutura do curso e a pedagogia utilizada são sempre mais importantes do que os medias utilizados.
O autor defende como vantagens deste tipo de ensino as enumeradas mais abaixo;
1. Princípio Multimédia: os alunos aprendem melhor a partir de palavras com gráficos ou imagens do que de palavras isoladas;
2. Princípio de Contiguidade Espacial: os alunos aprendem melhor quando palavras e imagens correspondentes são apresentados lado a lado na página ou no ecrã;
3. Princípio da Contiguidade Temporal: os alunos aprendem melhor quando palavras e imagens são apresentados em simultâneo em vez de sucessivamente;
4. Princípio da coerência: os alunos aprendem melhor quando palavras estranhas, imagens e sons são excluídos em vez de incluídos;
5. Princípio da Modalidade: os alunos aprendem melhor a partir de animação e narração sonora em vez de animação e texto no ecrã;
6. Princípio da redundância: os alunos aprendem melhor a partir de animação e narração do que uma combinação de animação, geração e texto no ecrã;
7. Princípio das Diferenças Individuais: os efeitos do desenho são mais fortes para alunos com baixos conhecimentos do que para alunos com muitos conhecimentos, e para alunos com elevada capacidade espacial do que para alunos com baixa capacidade espacial;
Todavia o sucesso individual com a comunicação online depende do uso eficaz dos recursos técnicos disponíveis, bem como da orientação e liderança exercida por um professor-moderador qualificado, para alem disso na aprendizagem online é exigido ao aluno um alto nível de motivação e autonomia.
No entanto, adverte acerca das desvantagens, tais como, as preocupações sobre a qualidade do ensino, o ceticismo por parte de alguns empregadores/empresas sobre diplomas adquiridos nestas circunstâncias e a redução da interação espontânea entre professores e alunos, sem esquecer o facto que algumas “tecnologias hostis” podem criar barreiras à aprendizagem online por parte dos alunos/etc.
Ora para que exista uma avaliação equilibrada dos meios de ensino/aprendizagem à distância é importante lembrar que, no surgimento das novas ferramentas de ensino/aprendizagem, as experiências anteriores não devem ser ignoradas de forma a se verificar um maior desenvolvimento do ensino que abarque todas as audiências estudantis e todos os contextos de aprendizagem.
Assim sendo deveras importante que na formação à distância online se compreenda melhor as implicações e limitações das tecnologias, tentando sempre acompanhar o seu desenvolvimento e as suas alterações para uso no ensino/aprendizagem online. Em resumo, " o sucesso individual dos participantes com a comunicaçao online depende do uso eficaz dos recursos técnicos disponíveis, bem como da orientação e liderança exercida por um professor moderador qualificado.
Bibliografia: Fahy, Patrick (2008) “As características dos meios de aprendizagem interactiva online”; Texto disponibilizado na plataforma da UC.
web 2.0
Visionamento dos dois videogramas de apoio à reflexão:
Vídeo 1: My 21st Century Vision for Motivation & Learning
Pergunta - Qual a visão de Alex sobre as influências da web 2.0?
Na visão do Alex estamos numa revolução da web, sobre a web 2.0 ele acha que significa que o seu utilizador poderá ler e escrever na Web, ao contrário da Web 1.0, onde os utilizadores apenas poderiam ler o conteúdo exposto na Internet.
Na Web 2.0, o utilizador não é apenas um consumidor, também têm o papel de produtor/autor do conteúdo que é publicado na World Wide Web. - 'Producer' + Consumer = 'ProSumer', esta terminologia é utilizado para qualificar produtos que apesar de serem vendidos para o consumidor final, são destinados a usuários avançados. Trata-se, portanto, de um segmento de clientes com foco em produtos de tecnologia de ponta cujos recursos são mais extensos que os disponibilizados ao restante do mercado de massa.
Contudo para Alex Ambrose o utilizador ainda poderá avaliar, por exemplo, através de comentários, etc, os conteúdos que o mesmo tem acesso.
Vídeo 2: Social Networking in plain english - Web 2.0
Pergunta: Quais os aspetos específicos tratados neste vídeo sobre a Web 2.0?
A web 2.0 é onde tudo pode acontecer, quando nos conectamos com o mundo várias ligações acontecem. Ora, ao conectarmos co. Outras pessoas através das redes sociais, para exemplificar algumas facebook, Twitter, hi5 etc. Na visão do autor podemos conseguir um trabalho, conhecer pessoas novas, amigos, e até mesmo encontrar parceiros amorosos.
Isto sucede-se da seguinte maneira; ao criarmos uma conta em uma rede social (Facebook, Twitter, hi5, orkut, etc) e ao fazermos o nosso perfil, consequentemente adicionamos amigos, "friends", todas as pessoas que conheces, criando-se uma social network. Como o autor exemplifica, o 'Bob', tu e o 'Bob' estabelecem uma conexão com o site que os outros utilizadores podem visionar.
Desta maneira, depois tu podes ver o perfil do Bob e os amigos do Bob também, deixando de ser um estranho, e sim uma possível pessoa que possas vir a conhecer, e assim consegues aumentar a tua social network.
Pode-se assim afirmar que a Web 2.0 mostrou-nos uma nova realidade na interacção online porque nos dias de hoje conseguimos conhecer pessoas novas, manter em contacto com pessoas distantes e estamos sempre interligados com os amigos virtuais que não sabíamos que existiam. Tu és amigo do 'Bob', que por sua vez é amigo da 'Sally' e a 'Sally' pode ter um namorado que tem um emprego para ti. A web 2.0 é mesmo uma web social.
Fontes consultadas:
terça-feira, 12 de março de 2013
Os medias para mim...
Medias digitais em educção Com o passar dos anos, cada vez mais se utiliza os medias digitas em contexto educacional. A qualidade dos mesmos proporciona a democratização da informação e onde o aluno de hoje como eu, tem a necessidade de utilizar esta fonte de informação como complemento da sua educação formal, informal e não formal. Eu todos os dias procuro fontes nos medias digitais para ajudar- me com os meus trabalhos escolares. Vendo que os medias digitais aliadas às práticas educacionais ampliam o alcance das estruturas educacionais, além de produzir renovação e modernização dos conteúdos abordados em sala. Assim as tecnologias digitais de informação suscitam uma pedagogia que favorece o aprendizado individual a partir da interatividade com o coletivo, e um aprendizado mais completo. Em suma os medias digitais no meu aprendizado ajuda-me a estimular o meu pensamento crítico.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
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