Sherry Turkle tem estudado como os nossos dispositivos e as pessoas online estão-se a redefinir na conexão humana e comunicação e também como a tecnologia está a moldar nossos relacionamentos.
Através desta palestra do TED talk, ela explica o papel que as tecnologias têm nas nossas vidas e a maneira como influenciam a nossa relação interpessoais.
Irei inúmerar os pontos mais importantes do talkshow;
1. Os dispositivos de comunicação não só alteraram o que fazemos, mas também de mudam quem somos.
2. As pessoas estão com dificuldades de se relacionar entre si, como se referem a si próprios e a capacidade de auto-reflexão.
3. Esperamos mais das tecnologia e menos uns dos outros. Estamos a desenvolver tecnologias que nos dará a ilusão de companheirismo sem as exigências da amizade.
4. Sentir-se solitário e sentir-se que ninguém está disposto a escutar-nos. Estar sozinho parece ser uma doença que precisa ser curado.
5. A tradicional conversa mudou-se em conexão mediada, leva ao isolamento das pessoas.
Turkles afirma que os medias sociais que encontramos todos os dias estão confrontados com momentos de tentação. Ao confundirmos postagens online com comunicação autentica.
Esta Talkshow esta relacionado com o sensíveis chamado “Alone Together” e a Meyrowitz’s teoria. A perda de um sentido de lugar e a crescente experiência de uma sensação geral de "placelessness", muitas vezes é tomada como uma das características da modernidade. Também é uma característica geralmente vista como intimamente ligada às enormes mudanças em tecnologias de informação e comunicação que ocorreram durante o último século.
Como Meyrowitz propõe, as pessoas são não definidas por limites físicos ou lugares (onde estamos), mas sim por redes de informação e conhecimento (o que sabemos), facilitado pelas novas tecnologias dos medias – que não têm senso de lugar. Televisão e outros meios eletrônicos podem ser considerados como recursos importantes para a mudança social e política, em busca de banir as desigualdades sociais.
O telefone, o rádio e a televisão fazem com que as fronteiras de todos os espaços sociais mais permeáveis. Isto é muito diferente do impacto dos medias na impressão da sociedade. Localização e lugar físico já não são necessariamente importantes. As pessoas com diferentes idades, sexo e outras diferenças sociais obtém a igualdade de acesso a todas as informações. Eles são cercados e também separados por meios de comunicação.
A relação entre a conversa e conexão mediada é similar com a relação entre a Etnografia e etnografia virtual. Etnografia virtual está a fazer a pesquisa etnográfica on-line em vez da interação face a face. Há principalmente quatro principais diferenças entre interação social on-line e presencial; em primeiro lugat e talvez mais óbvia, é a alteração. Alteração significa simplesmente que a natureza da interação é alterada — ambos limitados e libertado — pela natureza específica e as regras do meio tecnológico em que é realizado. Em seguida o anonimato, essa diferença amplamente analisado, particularmente relevantes nos primeiros anos de interação on-line, mas ainda significativa hoje. A ampla acessibilidade de muitos fóruns on-line à participação de qualquer pessoa é a terceira diferença crucial que devem acomodar nossas revistas técnicas. Finalmente, há o arquivamento automático dos dados facilitados pelo meio on-line e conversas.
Como as pessoas estão ficar mais envolvidos nos meios de comunicação, por exemplo, a internet, talvez seja necessário pensar que os participantes possam ser realmente. Uma coisa que as pessoas tendem a ficar preocupados com a Internet é que podemos não ter nenhuma idéia de quem está contribuindo, qual é a sua identidade 'real', ou se o que eles dizem tem qualquer validade.
A ilusão do companheirismo e do relacionamento virtual são todos os resultados de ligação mediada. Turkel argumentou que nós crescemos com tecnologia digital e não podemos vê-lo como todos cresceram. Nós deve começar a pensar na solidão como uma coisa boa, e tentar encontrar maneiras de demonstrar isso como um valor para seus filhos, criar espaços sagrados em casa e recuperá-los para uma conversa e também conversar com seu colega de trabalho. Tentando desenvolver um relacionamento mais auto-consciente, com as tecnologias digitais, com os outros e connosco mesmos.
A psicóloga Sherry Turkle firma que os dispositivos móveis (novas tecnologias) estao a dominar cada vez mais as nossas vidas e a maneira como interagimos nos nossos relacionamos, por exemplo, podemos estar com os nossos amigos em casa, mas em vez de estarmos a falar com eles, estamos a mexer no nosso telemóvel e mesmo a interagiremos amigos online nos nossos smartphones e não Co os que temos à nossa frente.
Em suma, Facebook. Twitter. SecondLife. “Smart” phones. Robotic pets. Robotic lovers.
Há trinta anos atras nos perguntávamos-nos para que usaríamos computadores, hoje em dia perguntamo-nos para o que é que não os usamos, ou seja, a nossa dependência das tecnologias é muita. Agora através da tecnologia,nos criamos, navegamos e realizamos as nossas vidas emocionais.
Citando Winston Churchill "we shape our building, them they shape us", esta é a mesma verdade das nossas tecnologias. A tecnologia começou a ser a arquitecta da nossa intimidade. Desenhada pela ilusão de companheirismo sem as demandas da intimidade, assim estamos "livres de risco" nos romances no Second Life e de confundir as "postagens" nos nossos murais do Facebook com a comunicação autêntica.
Sherry Turkle (March 2012). Connected, but alone? As we expect more from technology, do we expect less from each other? In TED Talks [19'48]. Disponível em http://www.ted.com/talks/sherry_turkle_alone_together.html
Acedido em 23 de Abril de 2013.
Acedido em 23 de Abril de 2013.
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