quarta-feira, 29 de maio de 2013

Sonia Livingstone on Children and the InternetSocial Science

Como as crianças usam a Internet e como os afecta?



Social and Digital Media Revolution Statistics 2013


The Future of digital media...


Comunicação Mediatizada por Computador e Educação Online: da Distância à Proximidade.


A comunicação no ser humano é vivênciada intensamente, as expressões faciais, o olhar, o sorriso, a postura corporal, os gestos e o tom de voz, fazem parte da comunicação tanto como aquilo que é oralizado. Por isso, pensou-se que a comunicação mediada por computador iria servir unicamente para tarefas simples, visto lhe faltar a componente da comunicação não-verbal, aquela em que o corpo também fala.
            Quanto á educação online e ensino á distância eu próprio tinha duvidas, como alguns ainda têm, e afirmam que não é possível uma boa aprendizagem sem sentir a presença das pessoas, sem as olhar nos olhos ou ouvir o seu tom de voz. No entanto, os estudos que têm vindo a ser elaborados indicam que a componente social também é possível na comunicação mediatizada por computadores, nomeadamente naquela que tem maior largura de banda possibilitando a comunicação face-a-face.
            O conceito de largura de banda na CMC, embora tecnicamente se refira á velocidade e capacidade de tratamento e transporte de informação, começou a ser aplicado também para designar o número de canais que os diferentes média conseguem suportar. Sendo os sistemas de banda estreita restritos ao texto, os de banda média permitindo o áudio e os de maior banda a conjugação do áudio e do vídeo num sistema bidirecional.
            A CMC na sua maior parte das vezes unicamente feita em texto, por isso considerada de banda estreita, daí em relação á comunicação face-a-face considerar-se mais demorada em termos de tempo. No entanto, a comunicação em texto de um modo assíncrono, é por muitos investigadores considerada menos morosa e com resultados mais produtivos, as mensagens podem ser vistas, guardadas e revistas para depois serem respondidas, o que significa que pela sua carga menos imotiva, em termos de quantidade de informação a ser recebida se situa a par com a comunicação face-a-face.
            Em relação á componente de identidade social de uma comunicação verbal, segundo os investigadores, não fica atrás do mesmo efeito produzido pelos fóruns existentes na CMC que hoje existem, estes já preveem grupos de discussão e comunicação relacional que promovem grande momentos de interação.
            Num esquema tradicional de comunicação, uma CMC mais do que numa comunicação face-a-face, o emissor pode apresentar-se a si próprio de uma forma mais positiva, liberto dos constrangimentos de uma presença física, o recetor, também liberto do contacto físico, poderá fazer uma caraterização social dos parceiros mais similar por estar em determinado grupo de conversação. O canal de comunicação, principalmente  na comunicação assíncrona, tende a uma maior interação interpessoal, pode ser dedicado mais tempo á comunicação, sendo o individuo menos distraído por fatores externos á comunicação. Em último o feeback é ampliado e com efeito de loop na CMC, pelo efeito da interação social, que quanto mais vai aumentando mais retorno suscita.
            Na educação a problemática da ausência de presença fisica na educação á distância e e-learning tem merecido bastante atenção. A distância dos sujeitos, professor e aluno, e o espaço existente entre eles, físico e psicológico, levantou nos investigadores a noção de distância transacional. Essa distância, que não é medida em quilómetros, sendo mais uma questão psicológica e pedagógica, pode ser encurtada pelas dinâmicas de interação postas no processo, causando maior satisfação ao aprendente.
            Assim, de acordo com vários investigadores, será positiva a experiencia educacional online, mediante três pilares básicos, a presença social, cognitiva e de ensino. A presença pessoal dependendo do modo como os participantes se projetam no grupo, a presença cognitiva significando a construção do conhecimento através da comunicação, e a presença de ensino dependendo da participação ativa e acrescida do professor por ser em contexto online.
            Ao longo do tempo, e com as investigações que têm decorrido, a resistência á educação online tem diminuído, mostrando que a comunicação mediatizada por computador, pode promover comportamentos de proximidade e relações interpessoais positiva.

            Também eu estava reticente em relação á educação online, no entanto a experiencia veio provar o contrário. Pelo menos na comunicação assíncrona, a integração nos grupos de trabalho é relativamente fácil ,  todos os parceiros têm os mesmos objetivos partindo para uma relação de igual para igual. A questão do tempo é de extrema importância, o podermos dispor da sua gestão, ganhando espaço para intervir depois de refletir. Todas estas condições atenuam os possíveis ruídos do canal ou via de comunicação.
        Quanto a distância transacional de que acima falava, e a dependência da sua atenuação por parte das dinâmicas postas no processo, por parte do grupo e pelo papel importante que o professor tem nessa matéria é bem sentida. Se há alturas em que essa distância parece a de uma autoestrada sem fim, outras há que essa distância é quase nula, sentindo-se uma presença constante de moderação e incentivo á aprendizagem tal como acontece na UC de Educação e Internet. 
Bibliografia:

Quintas-Mendes, A.; Morgado, L. & Amante, L. (2010) - Comunicação Mediatizada por Computador e Educação Online: da Distância à Proximidade. In: Marco Silva; Lucila Pesce & Antônio Zuin - Educação online: cenário, formação e questõesdidático-metodológicas, Editora WAK, Rio de Janeiro,Brasil


"A vision of students today"

Nos dia de hoje e devido há globalização e o rápido desenvolvimento das novas tecnologias, tem-se vindo a verificar que cada vez mais, as tecnologias se tornam um instrumento imprescindível na nossa vida quotidiana.

As novas tecnologias da informáticas dão acesso a vários serviços desde de acesso a bases de dados, biblioteca virtuais, o correio electrónico, bem como uma enorme oferta de entretenimento e redes sociais, que te vindo a provocar mudanças na maneira como sociabilizamos na nossa vida pessoal, bem como no nosso trabalho. Assim te,os de pensar nas tecnologias também na aprendizagem como uma arma eficaz no ensino dos dias de hoje. 

As tecnologias na educação é uma necessidade de modificar radicalmente as formas de ensinar e aprender, Por exemplo a plataforma da porto editora, escola virtual, sendo esta uma mais valia tanto para os professores como para os alunos e todos o órgão docente. 

As tecnologias de hoje desenvolvem o conceito de interactividade porque trouxeram mudanças nas relações interpessoais e como extensão na educacao também. O aluno de hoje necessita do email, da tutoria, dos variados motores de busca para poder elaborar trabalhos, não somente podemos encarar isto da vertente ecológica, onde a impressão de papel é muito mais reduzida como também do fator tempo. Um exemplo enquanto antes o aluno se dirigia à biblioteca para pesquisar agora tem variads bibliotecas ao seu dispor e tudo no conforto da sua casa. O atual modelo educativo, o professor desempenha o papel central e determina o ritmo e tempo dos conteúdos necessários para a obtenção de aprendizagem.

Ora com a aplicação das novas tecnologias nas escolas, o papel do aluno terá um caracter mais relevante, na medida que pode tornar a sua aprendizagem mais pessoal e escolher o seu próprio ritmo de aprendizagem e o papel do professor será de facilitador nessa aprendizagem.

Todavia existem sempre criticas a este novo método de e-learning, um dos principais problemas, é que a maior parte dos alunos que tem acesso a um computador na sala de aula, facilmente se dispersam, ou seja, passam mais tempo a fazer outras coisas no computador do que propriamente a ouvir e a fazer algo sobre o que esta a ser ensinado,  outro dos problemas é que muitos dos alunos acabam por nem ir às aulas, porque todo o material é cedido na internet e tem-se acesso fora da sala, eles questionam-se porque ir as aulas? 

Será sempre uma situação controversa, além de todos os benefícios de ter acesso às novas tecnologias na sala de aula e fora a minha questão é sobre toda a informação  online ser a adequada a cada aluno, e a fidedigno.

E também o ponto alto de fuçarmos horas num computador e não nos relacionarmos com pessoas reais. Ora termos uma network de 2000 amigos no Facebook ou qualquer outra rede social mas na realidade so conhecermos 500, será mesmo uma mais valia...

Sherry Turkle





Sherry Turkle tem estudado como os nossos dispositivos e as pessoas online estão-se a redefinir na conexão humana e comunicação e também como a tecnologia está a moldar nossos relacionamentos.

Através desta palestra do TED talk, ela explica o papel que as tecnologias têm nas nossas vidas e a maneira como influenciam a nossa relação interpessoais.
Irei inúmerar os pontos mais importantes do talkshow;

1. Os dispositivos de comunicação não só alteraram o que fazemos, mas também de mudam quem somos. 
2. As pessoas estão com dificuldades de se relacionar entre si, como se referem a si próprios e a capacidade de auto-reflexão.
3. Esperamos mais das tecnologia e menos uns dos outros. Estamos a desenvolver tecnologias que nos dará a ilusão de companheirismo sem as exigências da amizade.
4. Sentir-se solitário e sentir-se que ninguém está disposto a escutar-nos. Estar sozinho parece ser uma doença que precisa ser curado.
5. A tradicional conversa mudou-se em conexão mediada, leva ao isolamento das pessoas.

Turkles afirma que os medias sociais que encontramos todos os dias estão confrontados com momentos de tentação. Ao confundirmos postagens online com comunicação autentica.  

Esta Talkshow  esta relacionado com o sensíveis chamado  “Alone Together” e a Meyrowitz’s teoria. A perda de um sentido de lugar e a crescente experiência de uma sensação geral de "placelessness", muitas vezes é tomada como uma das características da modernidade. Também é uma característica geralmente vista como intimamente ligada às enormes mudanças em tecnologias de informação e comunicação que ocorreram durante o último século.

Como Meyrowitz propõe, as pessoas são não definidas por limites físicos ou lugares (onde estamos), mas sim por redes de informação e conhecimento (o que sabemos), facilitado pelas novas tecnologias dos medias – que não têm senso de lugar. Televisão e outros meios eletrônicos podem ser considerados como recursos importantes para a mudança social e política, em busca de banir as desigualdades sociais.

O telefone, o rádio e a televisão fazem com que as fronteiras de todos os espaços sociais mais permeáveis. Isto é muito diferente do impacto dos medias na impressão da sociedade. Localização e lugar físico já não são necessariamente importantes. As pessoas com diferentes idades, sexo e outras diferenças sociais obtém a igualdade de acesso a todas as informações. Eles são cercados e também separados por meios de comunicação.

A relação entre a conversa e conexão mediada é similar com a relação entre a Etnografia e etnografia virtual. Etnografia virtual está a fazer a pesquisa etnográfica on-line em vez da interação face a face. Há principalmente quatro principais diferenças entre interação social on-line e presencial;  em primeiro lugat e talvez mais óbvia, é a alteração. Alteração significa simplesmente que a natureza da interação é alterada — ambos limitados e libertado — pela natureza específica e as regras do meio tecnológico em que é realizado. Em seguida o anonimato, essa diferença amplamente analisado, particularmente relevantes nos primeiros anos de interação on-line, mas ainda significativa hoje. A ampla acessibilidade de muitos fóruns on-line à participação de qualquer pessoa é a terceira diferença crucial que devem acomodar nossas revistas técnicas. Finalmente, há o arquivamento automático dos dados facilitados pelo meio on-line e conversas. 

Como as pessoas estão ficar mais envolvidos nos meios de comunicação, por exemplo, a internet, talvez seja necessário pensar que os participantes possam ser realmente. Uma coisa que as pessoas tendem a ficar preocupados com a Internet é que podemos não ter nenhuma idéia de quem está contribuindo, qual é a sua identidade 'real', ou se o que eles dizem tem qualquer validade.

A ilusão do companheirismo e do relacionamento virtual são todos os resultados de ligação mediada. Turkel argumentou que nós crescemos com tecnologia digital e não podemos vê-lo como todos cresceram. Nós deve começar a pensar na solidão como uma coisa boa, e tentar encontrar maneiras de demonstrar isso como um valor para seus filhos, criar espaços sagrados em casa e recuperá-los para uma conversa e também conversar com seu colega de trabalho. Tentando desenvolver um relacionamento mais auto-consciente, com as tecnologias digitais, com os outros e connosco mesmos.

A psicóloga Sherry Turkle firma que os dispositivos móveis (novas tecnologias) estao a dominar cada vez mais as nossas vidas e a maneira como interagimos nos nossos relacionamos, por exemplo, podemos estar com os nossos amigos em casa, mas em vez de estarmos a falar com eles, estamos a mexer no nosso telemóvel e mesmo a interagiremos amigos online nos nossos smartphones e não Co os que temos à nossa frente. 

Em suma, Facebook. Twitter. SecondLife. “Smart” phones. Robotic pets. Robotic lovers. 
Há trinta anos atras nos perguntávamos-nos para que usaríamos computadores, hoje em dia perguntamo-nos para o que é que não os usamos, ou seja, a nossa dependência das tecnologias é muita. Agora através da tecnologia,nos criamos, navegamos e realizamos as nossas vidas emocionais.

Citando Winston Churchill "we shape our building, them they shape us", esta é a mesma verdade das nossas tecnologias. A tecnologia começou a ser a arquitecta da nossa intimidade. Desenhada pela ilusão de companheirismo sem as demandas da intimidade, assim estamos "livres de risco" nos romances no Second Life e de confundir as "postagens" nos nossos murais do Facebook com a comunicação autêntica. 

Sherry Turkle (March 2012). Connected, but alone? As we expect more from technology, do we expect less from each other? In TED Talks [19'48]. Disponível em http://www.ted.com/talks/sherry_turkle_alone_together.html
Acedido em 23 de Abril de 2013.