A revolução tecnológica contemporânea que ainda nos dias de hoje sentimos, modificou e continua a modificar e a influenciar o modo de vida das pessoas, e também interfere diretamente em todos os setores da sociedade, em especial na educação.
A era digital, segundo Guzzi, transformou os setores da vida individual e da sociedade ao ponto em que ampliou, principalmente, através das redes virtuais, o acesso à informação e diminuiu as barreiras da comunicação, o que possibilitou à globalização. (Guzzi 2006, pág. 26)
Ora os termos nativos digitais e imigrantes digitais foram criados por Prensky (TORI, 2010 pág.218).
Todos aqueles nascidos depois de 1980, quando iniciou-se o domínio das tecnologias digitais, são chamados “nativos digitais”, conforme Palfrey e Gasser (2011, pág. 11).
Estes nativos digitais possuem acesso e habilidades para lidar com as novas tecnologias. Cada vez mais cedo os jovens e crianças dominam as TIC, deste modo eles interagem através de uma cultura comum e de um modo bem diferente dos seus antecessores.
Segundo vários autores, esta nova geração de nativos digitais possui uma identidade virtual, pois passam a maior parte do seu tempo conectados através das redes sociais, blogs, jogos online, em meio às inovações tecnológicas.
Nas variadas redes sociais os jovens dos dias de hoje socializam, expressam-se criativamente e compartilham ideias e pesquisam para trabalhos educacionais.
Ora perante esta nova realidade tecnológica, os pais e professores que tentam aprender a lidar com estes novos desafios impostos pela transformação na era digital, e é aqui que encontramos os “imigrantes digitais” e "colonizadores digitais".
Os autores Palfrey e Gasser caracterizam os colonizadores digitais como pessoas mais velhas, as quais estão desde o início da era digital, mas cresceram em um mundo analógico e vem contribuíndo para a evolução tecnológica, onde usam as tecnologias, porém baseados nas formas tradicionais e analógicas da interação. (Palfrey e Gasser 2011, p. 13)
Os imigrantes digitais são definidos por Palfrey e Gasser (2011, p.13) como menos familiarizados com o ambiente digital, os quais aprenderam ao longo da vida a utilizar as tecnologias como e-mails e redes sociais.
Os imigrantes nasceram sem o acesso às TIC, onde para muitos o seu modo de aprender foi outro.
Posto isto a forma de convivência entre nativos e imigrantes pode ser conflituosa.
A formação do professor imigrante diverge da forma como seus alunos, nativos digitais, percebem o conhecimento e o meio em que vivem.
Citando Tori que ao descrever a opinião de Prensky (2001) sobre nativos e imigrantes digitais relata que os estudantes, nativos digitais, são ensinados por professores imigrantes, os quais advém de uma cultura pré-internet e muitas vezes não valorizam ou trabalham as características dos nativos. (Tori 2010, p.18)
Em suma, os nativos digitais são a nova geração que cresceu no âmbito das TIC, já o imigrante digital é aquele que nos dias de hoje se viu "obrigado", a lidar e à aprender.
GUZZI, Drica. Web e participação: a democracia no século XXI. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010
PALFREY, John; GASSER, Urs. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração
dos nativos digitais. Porto Alegre:Artmed, 2011
Meu filho só queria saber de celular com isso estava me deixando muito preocupado, ai um amigo me falou que estava passando pelo mesmo com a filha dele e falou sobre um programa então resolvi instalar no celular dele e vi tudo que ele estava aprontando escondido no celular, agora consigo impor limites e se não fosse esse programa não conseguiria ver o que estava aprontando é
ResponderEliminarrealmente muito bom eu recomendo. https://brunoespiao.com.br/espiao-de-tela