segunda-feira, 22 de abril de 2013


• Web 2.0 definição e importância?



Muito se tem falado ultimamente da web 2.0, uma nova “versão” da Internet que vem possibilitar uma interacção mais próxima do tipo a que estamos habituados presencialmente.

A profusão de sites assentes nas ferramentas sociais que compõem essa “nova” paisagem virtual tem crescido exponencialmente. Possibilitam níveis e padrões de interacção, partilha e troca de opinião até recentemente apenas possíveis offline. A imaginação é quase sempre o limite e muitos têm sido os sites que casam o canal “Internet” com as ferramentas sociais para oferecer funcionalidades nunca antes possíveis.
Os sites como o Flickr, o My Space, Twitter, Wikipedia, You Tube e o Facebook. 

Mas, afinal, o que é isso da web 2.0?
A Web 2.0 é um termo cunhado em 2003 pela empresa estadunidense O’Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web, como wikis, aplicações baseadas em folksonomia e redes sociais. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores”.

Assim, a web 2.0 tem essencialmente a ver com a criação de ambientes propícios à criação e manutenção de redes sociais (abertas ou fechadas, públicas ou privadas). Este espírito estende-se para além das paredes de um determinado site, sendo que cada vez se mais se observa o estabelecer de ligações entre vários sites com o objectivo de proporcionar funcionalidades adicionais aos membros das respectivas comunidades.

É devido a este objectivo de abertura e transparência que a web 2.0 se caracteriza também, em grande parte, pelo caracter gratuito (da maioria) dos sites e ferramentas e pela criação e disponibilização de APIs (Application Programming Interface, interface de programação de aplicativos) que permitem a comunicação com outros sites. Estes têm, ultimamente, resultado na criação de múltiplos plugins, desenvolvidos essencialmente pela comunidade de utilizadores, e que permitem extender a funcionalidade básica de um determinado site ou aplicação e/ou agregar conteúdo.

A Web 2.0 tomou vida própria. Ela literalmente uniu as pessoas e as colocou num grande patamar de compartilhamento de conteúdo, e a idéia de uma grande rede social tem transformado a forma como pensamos e a forma de como fazemos negócios.

Em suma a web 2.0, conhecida como a nova versão da web, reformulou o mundo virtual. Segundo Tori (2010, p.217) “As aplicações da web 2.0 vem se disseminado com muita rapidez e criando uma nova cultura. Os estudantes já estão usufruindo dessa tecnologia cotidianamente”, ou seja, há a ampliação do acesso às informações, o que permite que os nativos cheguem à sala de aula conectados às tecnologias e as escolas e professores encontram-se desafiados a conviver com essa nova realidade.

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distância em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010

Informação recuperada a 1 de Abril de 2013 do site: 

•Software social e web social definições

Web social é um conjunto de relações sociais que ligam as pessoas através da World Wide Web. A web social engloba como os sites e softwares são projetados e desenvolvidos para apoiar e promover a interação social. Essas interações sociais online formam a base de boa parte da atividade online, incluindo compras on-line e educação, jogos e sites de redes sociais. 
O aspecto social da Web 2.0 tem sido o de facilitar a interação entre pessoas com gostos semelhantes.  Estes gostos variam, dependendo de quem é o público-alvo e o que nele procuram. 

 A influência, realizada pela rede social é grande e está sempre mudar. Como as atividades e a comunicação das pessoas na web aumentaram, as informações sobre suas relações sociais tornaram-se mais disponíveis. Os sites de redes sociais como MySpace e Facebook permitem que as pessoas e organizações entrem em contato umas com as outras . 

Nos dias de hoje, centenas de milhões de usuários da Internet estão usando milhares de sites de redes sociais para ficar conectado com seus amigos, descobrir novos amigos e compartilhar conteúdo criado por eles, como fotos, vídeos, bookmarks e blogs, mesmo através de plataformas móveis. A Web social está em constante mudança tentando ir além das simples aplicações da web que conectam os indivíduos para se tornar numa forma nova de vida.

Ja o web social são aplicações de software social onde incluem ferramentas de comunicação e ferramentas interativas, muitas vezes com base na Internet.
As ferramentas de comunicação tipicamente lidar com o áudio captura, armazenamento e apresentação de comunicação, normalmente escrita, mas cada vez mais incluindo e vídeo, bem.
As ferramentas interativas manipular interações mediadas entre um par ou grupo de usuários.
Eles se concentram em estabelecer e manter uma conexão entre os usuários, facilitando a mecânica de conversa e conversa.

Informação recuperada a 1 de Abril de 2013 do site: http://en.wikipedia.org/wiki/Social_software

Informação recuperada a 2 de Abril de 2013 do site: 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Nativos e Imigrantes Digitais qual a diferença?


A revolução tecnológica contemporânea que ainda nos dias de hoje sentimos, modificou e continua a modificar e a influenciar o modo de vida das pessoas, e também interfere diretamente em todos os setores da sociedade, em especial na educação.

A era digital, segundo Guzzi, transformou os setores da vida individual e da sociedade ao ponto em que ampliou, principalmente, através das redes virtuais, o acesso à informação e diminuiu as barreiras da comunicação, o que possibilitou à globalização.  (Guzzi 2006, pág. 26)

Ora os termos nativos digitais e imigrantes digitais foram criados por Prensky (TORI, 2010 pág.218). 
Todos aqueles nascidos depois de 1980, quando iniciou-se o domínio das tecnologias digitais, são chamados “nativos digitais”, conforme Palfrey e Gasser (2011, pág. 11). 
Estes nativos digitais possuem acesso e habilidades para lidar com as novas tecnologias. Cada vez mais cedo os jovens e crianças dominam as TIC, deste modo eles interagem através de uma cultura comum e de um modo bem diferente dos seus antecessores.

Segundo vários autores, esta nova geração de nativos digitais possui uma identidade virtual, pois passam a maior parte do seu tempo conectados através das redes sociais, blogs, jogos online, em meio às inovações tecnológicas. 

Nas variadas redes sociais os jovens dos dias de hoje socializam, expressam-se criativamente e compartilham ideias e pesquisam para trabalhos educacionais. 

Ora perante esta nova realidade tecnológica, os pais e professores que tentam aprender a lidar com estes novos desafios impostos pela transformação na era digital,  e é aqui que encontramos os “imigrantes digitais” e "colonizadores digitais".

Os autores Palfrey e Gasser caracterizam os colonizadores digitais como pessoas mais velhas, as quais estão desde o início da era digital, mas cresceram em um mundo analógico e vem contribuíndo para a evolução tecnológica, onde usam as tecnologias, porém baseados nas formas tradicionais e analógicas da interação. (Palfrey e Gasser 2011, p. 13)

Os imigrantes digitais são definidos por Palfrey e Gasser (2011, p.13) como menos familiarizados com o ambiente digital, os quais aprenderam ao longo da vida a utilizar as tecnologias como e-mails e redes sociais.

Os imigrantes nasceram sem o acesso às TIC, onde para muitos  o seu modo de aprender foi outro. 

Posto isto a forma de convivência entre nativos e imigrantes pode ser conflituosa.
A formação do professor imigrante diverge da forma como seus alunos, nativos digitais, percebem o conhecimento e o meio em que vivem.

Citando Tori que ao descrever a opinião de Prensky (2001) sobre nativos e imigrantes digitais relata que os estudantes, nativos digitais, são ensinados por professores imigrantes, os quais advém de uma cultura pré-internet e muitas vezes não valorizam ou trabalham as características dos nativos. (Tori 2010, p.18) 

Em suma, os nativos digitais são a nova geração que cresceu no âmbito das TIC, já o imigrante digital é aquele que nos dias de hoje se viu "obrigado", a lidar e à aprender.

GUZZI, Drica. Web e participação: a democracia no século XXI. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010

PALFREY, John; GASSER, Urs. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração
dos nativos digitais. Porto Alegre:Artmed, 2011

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distância em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010

Nativos digitais





 Um nativo digital é aquele que nasceu e cresceu com as tecnologias digitais presentes em sua vivência. Tecnologias como videogames, Internet, telefone celular, MP3, iPod, etc.
Caracterizam-se principalmente por não necessitar do uso de papel nas tarefas com o computador.
 No sentido mais amplo, refere-se a pessoas nascidas a partir da década de 80 e mais tarde, na Era da Informação que teve início nesta década.
Geralmente, o termo foca sobre aqueles que cresceram com a tecnologia do século 21. Este termo têm sido aplicado em contextos como a educação, relacionado ao termo Aprendizes do Novo Milênio.

Informação recuperada a 2 de Abril de 2013 do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nativo_digital

quarta-feira, 3 de abril de 2013

"As características dos meios de aprendizagem interactiva online"




 O texto faz referencia as tecnologias online utilizadas na aprendizagem e no ensino e ao desenvolvimento que tem ocorrido com estas ferramentas. Onde estas estão cada vez mais diversificadas, principalmente nos países mais desenvolvidos, sendo o impacto destes meios de comunicação dominantes no ensino e na aprendizagem. Em 2005, na maior Universidade dos Estados Unidos privilegiou-se o ensino à distância onde todos os cursos eram online, oferecendo acesso via tele conferência para todo o México e América Latina.
 O autor alerta que isso não é uma garantia de crescimento e sucesso para as instituições de ensino, citando outros exemplos de insucesso na formação online. 
Na América do Norte, o computador pessoal (PC) foi a tecnologia eleita para a educação e formação. Nesse sentido, o autor alerta que esse facto não é uma garantia de crescimento e sucesso para as instituições de ensino, pois os computadores por si só não podem transformar a experiência de ensino/aprendizagem : a estrutura do curso e a pedagogia utilizada são sempre mais importantes do que os medias utilizados. 

O autor defende como vantagens deste tipo de ensino as enumeradas mais abaixo;
1. Princípio Multimédia: os alunos aprendem melhor a partir de palavras com gráficos ou imagens do que de palavras isoladas; 
 2. Princípio de Contiguidade Espacial: os alunos aprendem melhor quando palavras e imagens correspondentes são apresentados lado a lado na página ou no ecrã; 
 3. Princípio da Contiguidade Temporal: os alunos aprendem melhor quando palavras e imagens são apresentados em simultâneo em vez de sucessivamente;
 4. Princípio da coerência: os alunos aprendem melhor quando palavras estranhas, imagens e sons são excluídos em vez de incluídos; 
 5. Princípio da Modalidade: os alunos aprendem melhor a partir de animação e narração sonora em vez de animação e texto no ecrã; 
 6. Princípio da redundância: os alunos aprendem melhor a partir de animação e narração do que uma combinação de animação, geração e texto no ecrã; 
 7. Princípio das Diferenças Individuais: os efeitos do desenho são mais fortes para alunos com baixos conhecimentos do que para alunos com muitos conhecimentos, e para alunos com elevada capacidade espacial do que para alunos com baixa capacidade espacial; 

 Todavia o sucesso individual com a comunicação online depende do uso eficaz dos recursos técnicos disponíveis, bem como da orientação e liderança exercida por um professor-moderador qualificado, para alem disso na aprendizagem online é exigido ao aluno um alto nível de motivação e autonomia. 
No entanto, adverte acerca das desvantagens, tais como, as preocupações sobre a qualidade do ensino, o ceticismo por parte de alguns empregadores/empresas sobre diplomas adquiridos nestas circunstâncias e a redução da interação espontânea entre professores e alunos, sem esquecer o facto que algumas “tecnologias hostis” podem criar barreiras à aprendizagem online por parte dos alunos/etc.
 Ora para que exista uma avaliação equilibrada dos meios de ensino/aprendizagem à distância é importante lembrar que, no surgimento das novas ferramentas de ensino/aprendizagem, as experiências anteriores não devem ser ignoradas de forma a se verificar um maior desenvolvimento do ensino que abarque todas as audiências estudantis e todos os contextos de aprendizagem. 
Assim sendo deveras importante que na formação à distância online se compreenda melhor as implicações e limitações das tecnologias, tentando sempre acompanhar o seu desenvolvimento e as suas alterações para uso no ensino/aprendizagem online. Em resumo, " o sucesso individual dos participantes com a comunicaçao online depende do uso eficaz dos recursos técnicos disponíveis, bem como da orientação e liderança exercida por um professor moderador qualificado. 

Bibliografia: Fahy, Patrick (2008) “As características dos meios de aprendizagem interactiva online”; Texto disponibilizado na plataforma da UC.

web 2.0

Visionamento dos dois videogramas de apoio à reflexão: 

 Vídeo 1: My 21st Century Vision for Motivation & Learning

 


           Pergunta - Qual a visão de Alex sobre as influências da web 2.0?


Na visão do Alex estamos numa revolução da web, sobre a web 2.0 ele acha que significa que o seu utilizador poderá ler e escrever na Web, ao contrário da Web 1.0, onde os utilizadores apenas poderiam ler o conteúdo exposto na Internet. 
Na Web 2.0, o utilizador não é apenas um consumidor, também têm o papel de produtor/autor do conteúdo que é publicado na World Wide Web. - 'Producer' + Consumer = 'ProSumer', esta terminologia é utilizado para qualificar produtos que apesar de serem vendidos para o consumidor final, são destinados a usuários avançados. Trata-se, portanto, de um segmento de clientes com foco em produtos de tecnologia de ponta cujos recursos são mais extensos que os disponibilizados ao restante do mercado de massa.
Contudo para Alex Ambrose o utilizador ainda poderá avaliar, por exemplo, através de comentários, etc, os conteúdos que o mesmo tem acesso. 



  Vídeo 2: Social Networking in plain english - Web 2.0

 


Pergunta: Quais os aspetos específicos tratados neste vídeo sobre a Web 2.0?

A web 2.0 é onde tudo pode acontecer, quando nos conectamos com o mundo várias ligações acontecem. Ora, ao conectarmos co. Outras pessoas através das redes sociais, para exemplificar algumas facebook, Twitter, hi5 etc. Na visão do autor podemos conseguir um trabalho, conhecer pessoas novas, amigos, e até mesmo encontrar parceiros amorosos.
Isto sucede-se da seguinte maneira; ao criarmos uma conta em uma rede social (Facebook, Twitter, hi5, orkut, etc) e ao fazermos o nosso perfil, consequentemente adicionamos amigos, "friends", todas as pessoas que conheces, criando-se uma social network. Como o autor exemplifica, o 'Bob',  tu e o 'Bob' estabelecem uma conexão com o site que os outros utilizadores podem visionar.

Desta maneira, depois tu podes ver o perfil do Bob e os amigos do Bob também, deixando de ser um estranho, e sim uma possível pessoa que possas vir a conhecer, e assim consegues aumentar a tua social network.

Pode-se assim afirmar que a Web 2.0 mostrou-nos uma nova realidade na interacção online porque nos dias de hoje conseguimos conhecer pessoas novas, manter em contacto com pessoas distantes e estamos sempre interligados com os amigos virtuais que não sabíamos que existiam. Tu és amigo do 'Bob', que por sua vez é amigo da 'Sally' e a 'Sally' pode ter um namorado que tem um emprego para ti. A web 2.0 é mesmo uma web social.


Fontes consultadas: